sábado, 18 de dezembro de 2010

Convivendo com um seropositivo.

Conviver com um seropositivo

Chama-se soropositivo ou seropositivo, a um indivíduo portadorde anticorpos no sangue que provem a presença de um agenteinfeccioso. O termo é mais usado para descrever a presença do vírus HIV, causador da Síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA/AIDS), no sangue.

Pesquisas sobre o comportamento da população alertam para o facto de que, apesar das pessoas possuírem informações sobre as formas corretas de prevenção do HIV, o preconceito e a discriminação ainda é muito forte na sociedade brasileira. Por isso, a campanha do Ministério da Saúde para o dia 1 de Dezembro, Dia Mundial de Luta Contra a Sida tratará o preconceito como tema.



O slogan "Viver com Sida é possível. Quem vive com HIV pode trabalhar, estudar, praticar desportos, namorar, praticar o acto sexual com a utilização de preservativo, etc. É preciso respeitar a rotina médica de tratamento, mas o mais difícil de viver com HIV é ter que conviver com o preconceito.

Efeito do vírus da SIDA no organismo humano


O vírus da imunodeficiência humana (VIH), também conhecido por HIV (sigla em inglês parahuman imunodeficiency virus), é da família dos retrovírus e o responsável pela SIDA (AIDS). Esta designação contém pelo menos duas sub-categorias de vírus, o HIV-1 e o HIV-2. Entre o grupo HIV-1 existe uma grande variedade de subtipos designados de -A a -J. Esses dois subtipos tem diferenças consideráveis, sendo o HIV-2 mais comum na África Subsaariana e bem incomum em todo o resto do mundo.
Portugal é o país da Europa com maior número de casos de HIV-2, provavelmente pelas relações que mantém com diversos países africanos. É estimado que 45% dos portadores de HIV em Lisboa tenham o vírus HIV-2.
Em 2008, a OMS estimou que existam 33,4 milhões de infectados, sendo 15,7 milhões mulheres e 2,1 milhões jovens abaixo de 15 anos. O número de novos infectados neste ano (2008) foi de 2,7 milhões. O número de mortes de pessoas com AIDS é estimado em 2 milhões.
Já dentro do corpo, o vírus infecta principalmente uma importante célula do sistema imunológico, designada como linfócito T CD4+ (T4).
De uma forma geral, o HIV é um retrovírus que ataca o sistema imunitário causando eventualmente a síndrome da imunodeficiência adquirida em casos não tratados.

Doenças sexualmente transmitidas (SIDA)

Doenças sexualmente transmitidas são doenças infecciosas que podem ser disseminadas através do contacto sexual. Algumas podem também ser transmitidas por vias não sexuais, porém formas não-sexuais de transmissão são menos frequentes. Estima-se que de 10 a 15 milhões de americanos tenham doenças sexualmente transmitidas, muitos dos casos são epidêmicos, incluindo gonorréia, inflexão da uretra não causada pela gonorréia, herpes genital, candiloma, scabics (mites) e infecções na uretra e na vagina causadas pela bactéria Chlamydia trachomatis, pelo protozoário Trichomas e pelo fungo monilia. Vários estudos mostram que as doenças sexualmente transmitidas afetam pessoas de ambos os sexos, de todas as raças e de todos os níveis sociais nos Estados Unidos.

Caso Real de Sida

Cátia Carina é uma jovem,que foi atingida pelo vírus da SIDA, por via sexual, infectada pelo seu namorado, já falecido. Revela que o seu antigo parceiro,apesar de saber da doença que era portador nunca lhe havia dito que era seropositivo.Daí que Cátia tivesse-se envolvido com o ex-namorado sem ter tomado as precauções devidas.



Após ano e meio de namoro ela engravidou e meses depois dava à luz um bebé,que, entretanto,viria a falecer 72 horas,depois do nascimento.No acto do funeral achou estranho que o seu antigo parceiro não se fizesse presente, assim como nenhum dos parentes dele.Com a morte do bebé e as circuntâncias misteriosas que rodearam o funeral, levou Cátia a suspeitar que algo de estranho se estava a passar...

Mas as respostas para as suas dúvidas só viriam meses mais tarde,quando em Abril de 2002 ,foi acometida por uma pneumonia resistente.Na unidade hospital onde se dirigiu ,Cátia foi submetida a análise sanguínea que confirmou ser ela portadora do vírus da SIDA. Nessa altura ela ficou a saber que o seu ex-namorado convivia com o vírus há vários anos.

Cátia acusa o namorado de a ter infectado de forma consciente.Lamenta o facto de ele ter morrido muito recentemente, sem que tivesse sido responsabilizado pelos actos que cometeu.

O namorado que, segundo ela,era membro de uma família de políticos colunáveis, conta que os seus familiares terão enterrado o corpo, sem que fosse velado, em casa,como tem sido norma entre nós....Para Cátia a família do ex-namorado devia também ter sido responsabilizada por ter ocultado a doença do parente.

Fonte: AngoNotícias -testemunho dramático de um seropositivo

Estatísticas para os níveis infecciosos em Portugal



A Sida em Portugal


Em Portugal, o primeiro caso foi detectado em 1983, no Hospital Curry Cabral-num homem que já apresentava síntomas da última fase da invecção com HIV(Sida)-e comprovado através de um exame realizado na Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa.


A estimativa da UNAIDS aponta para cerca de 42.000 pessoas infectadas em Portugal (cerca de 0,4% da população portuguesa).


Destes:

  • 46,1% em utilizadores de drogas por via endovenosa;
  • 36,3% transmissão heterossexual;
  • 11,7% transmissão homossexual masculina;
  • 5,9% restantes formas de transmissão;


Até 31/10/2005 faleceram 7399 pessoas com HIV. Os casos notificados que referem como forma provável de infecção a transmissão heterossexual têm apresentado uma tendência evolutiva crescente.Na 2º semestre de 2005 52,7% dos casos notificados pertencem a esta categoria.


O total acumulado de casos de sida em Portugal até 31/19/2005 era de 12 702


Desde 2000, tem-se verificado um aumento proporcional do número de casos de transmissão heterossexual e diminuição proporcional dos casos associados à toxicodependência.Desde 1999 observa-se que são notificados com maior frequência com casos de sida em grupos etários superiores(acima de 45 anos).


Os portadores assintomáticos da infecção HIV em Portugal a maior parte são jovens com mais de 20 anos e indíviduos até aos 39 anos, pertencendo 45,3% à categoria de "toxicodependentes" e 39,3% á categoria de "heterossexuais".

Devo fazer o teste VIH?

Existe um teste para o VIH?
Sim. No entanto, o que é vulgarmente chamado um teste ao VIH é, na realidade é um teste aos anticorpos contra o VIH. O VIH, é muito pequeno que é capaz de se esconder e mudar de aparência. Existem testes capazes de o detectar directamente no sangue das pessoas, mas são complicados, lentos e caros. É muito mais rápido e barato testar a presença de anticorpos contra o vírus. Se tiveres sido infectado com o VIH, o teu sistema imunitário começará a produzir anticorpos contra ele que estarão presentes por todo o teu corpo. Os anticorpos não se escondem e são fáceis de identificar.




O teste anticorpo
Os Testes de anticorpo são planeados especificamente para a prática de testes de VIH em adultos, são baratos, e são muito exactos. Se a pessoa não corre um risco verdadeiro de infecção, então estes não são necessários.
Os testes de anticorpo apresentam resultados falsos negativo* durante o período de janela**, que varia de três semanas a seis meses a partir do momento da infecção até que o sistema imune produza quantidades reveláveis de anticorpos. Durante este período de janela, uma pessoa infectada pode transmitir o VIH para outras, sem que sua infecção seja detectada por um teste de anticorpo.


* Falso negativo — os resultados não identificam o VIH, que está presente.




** O período de janela é o tempo a partir da infecção até um teste poder determinar qualquer mudança.


O teste é confidencial?

Sim. Totalmente. Ninguém saberá que se é seropositivo a menos que se precise saber.


O que é que envolve o teste do VIH?

Tudo o que é necessário fazer é fornecer uma pequena amostra de sangue. Uma enfermeira utilizará uma agulha hipodérmica para retirar algum sangue de um braço. Todo este processo demora cerca de 1 minuto.





É claro que devemos fazer o teste do VIH. É graças a esse teste que podem vir a descer os casos do VIH.

Sida - Um caso real


Sou a Maria, tenho 21 anos, vivo em Lisboa e sou uma das pessoas das que faz parte dos infectados com o vírus da SIDA.
Quando tinha 18 anos, conheci um rapaz super atraente, tinha tudo o que podia desejar num namorado, era giro, inteligente e com um bom espectacular...
Sempre que recordo o momento em que nos vimos pela primeira vez, sinto novamente aquele "frio" no estômago.
Fiquei sem reacção... Não conseguia tirar os olhos dele!
Ele era demais, era giríssimo, simpático, com um sorriso maravilhoso.
Não demorou muito tempo até que eu consegui-se que uns amigos dele, nos apresentassem e daí ficarmos íntimos foi um instante. Ainda hoje, quando penso nesse momento, tenho a certeza que nunca me ocorreu dizer-lhe para usarmos preservativos, apesar de saber que devia te-lo usado, nas relações anteriores com ele.
Na verdade, o facto de ele nunca ter falado em preservativos, fazia com que eu me senti-se privilegiada. Acho que ele me considerava especial.
Depois de dois meses passados, ele desapareceu sem deixar algum tipo de mensagem ou rasto, eu fiquei destroçada.
Perguntei por ele a toda a gente, enviei-lhe mensagens, telefonei para o único número que tinha, mas nada. Não sabia nada dele nem o que era feito dele. Sabia só que os pais tinham decidido mudar de cidade, mas ninguém sabia para onde e nem porque. Tudo aconteceu de repente e sem qualquer explicação.
Algumas semanas mais tarde, fui obrigada a ir ao hospital por causa de uma doença sem qualquer ligação aparente com este meu relacionamento, os médicos decidiram fazer exames e análises.
Foi ai que descobri que aquele meu tal namorado que era maravilhoso que tinha mesmo tudo, até mesmo o vírus HIV.
Pensei que ele também não soubesse que era portador do vírus da SIDA, e durante umas semanas andei desesperada a procura dele para o tentar avisar. Mas nada, ninguém sabia dele.
Quando o desisti de procurar, é que percebi o que se passava comigo.Pois entrei numa espiral de pânico e desespero. Tudo isso foi horrível. Foi da maneira mais dura que aprendi que não se avalia uma pessoa pelo seu aspecto, pois pode ter um olhar doce e maravilhoso e um sorriso lindo mas que também pode estar infectado por o vírus HIV ou com outras doenças transmissíveis.
Qualquer pessoa pode ter o vírus HIV até o rapaz mais bonito e encantador.
Agora sabia que quando fazemos relações sexuais devemos usar preservativos, não só para não engravidar mas também para nos protegermos das doenças mortais. Para mim isso tudo era tarde de mais.

Como foi a relação entre amigos e família
"Vivia numa grande cidade, num bairro onde todos se conhecem, e tive que ligar com o julgamento e ouvir nomes que me chamavam das pessoas que pesam que o vírus HIV, é uma doença de drogados.
A minha família esta a par da minha doença e apoio-me sempre.
Mas mesmo assim não queriam contar aos de fora com medo da rejeitação, e tinham razão!
Os meus amigos afastaram-se de mim, o que me costou imenso.
Perdi quase todos os amigos assim que lhes contei que estava infectada por o vírus HIV.
Só a minha melhor amiga, ficou do meu lado e me apoiou imenso, pois foi educada a não ter preconceitos e sabe que o vírus HIV/SIDA é uma doença transmitivel pelo toque.
Era horrível, ia para as aulas sozinhas, almoçava sozinha, sem amigos."

Casos Reais

Havia uma rapariga chamada Camila que tinha 14 anos e esperava fazer os 15 para ir para um cruzeiro . Chega o dia e ela despediu-se dos pais e embarcou no barco, encontrou-se com o rapaz mais lindo que tinha visto. Ele aproximou-se dela e perguntoulhe:
-Como te chamas?
-Camila.
-Camila. Eu chamo-me Raul.
No final do dia ela foi descansar para o camarim, e no dia seguinte quando acordou debaixo da porta estava uma rosa azul com uma nota a dizer: "para a rapariga mais linda que já vi. de:Raul". Ela tinha ficado contente e quando desceu estava Raul à sua espera.´
Passaram 6 dias, casa vez que Camila acordava encontrava uma rosa azul debaixo da porta, até que chego o último dia do cruzeiro e ele e ela dançaram no baile. Quando o baile acabou Raul e Camila subiram para o camarim e ela segura do seu amor entregou-se de corpo e alma, deu-lhe o presente mais importante da sua vida a sua Virgindade.
No dia seguinte ela acordou e já não encontrou Raul, mas havia um cofre de prata com umas rosas azuis e com uma nota a dizer: "Gostei muito da noite anterior, por favor abre este cofre quando estiveres em tua casa de:Raul". Quando Camila chego a casa foi logo para o quarto para abrir o cofre, e ao abrir uma lágrima saiu do seu olho. No cofre havia uma flor murcha com uma nota a dizer: "Bem vinda ao mundo da SIDA".

OS TOXICODEPENDENTES E O VIH



Os toxicodepentendes são uma classe muito sujeita a ficarem infectados com o virus VIH. Por isso estes devem tomar cuidados especiais.




Os toxicodependentes que se injectam e partilham agulhas, seringas e outro material na preparação da droga para a injecção, são os mais expostos a contraírem este tipo de infecção. Nestes casos, o contagio produz-se através do sangue ou produtos derivados infectados.




Actualmente, a maioria dos casos de contagio por via sangínea ocorre entre os toxicodependentes de drogas de administração intravenosa, pois têm o hábito de partilharem seringas usadas, potencialmente infectadas com VIH. Nalgumas regiões do mundo como a Europa e a América do Norte, estes individuos representam uma taxa muito elevada do total de pacientes com SIDA. No inicio da epidemia, no começo dos anos 80, o número de contágios através das tranfusões de sangue ou produtos derivados contaminados era igualmente muito elevado. No entanto a partir do ano 1985, começou-se a utilizar métodos que detectam e eliminam o virús destes produtos, o que eliminou a possibilidade, pelo menos nos países desenvolvidos, de contágios através deste procedimento. Uma outra forma de contágio por via sanguinea, embora pouco frequente, são as picadas e feridas acidentais com seringas, lâminas de barbear, ou outros elementos pontiagudos com restos de sangue infectado.




segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A SIDA … e a Sociedade

As pessoas infectadas com este vírus têm sido, ao longo do tempo, cada vez mais rejeitadas pela sociedade, tudo pelo medo que persiste que a SIDA se transmita num simples abraço ou num simples toque de carinho ou numa conversa...

As pessoas que fazem isso são racistas, no sentido em que rejeitam qualquer contacto com pessoas infectadas. Já basta o que estas pessoas passam com a dura realidade da doença. Resta-nos a nós fazer com que estas pessoas se sintam iguais a todas as outras.
... E LEMBREM-SE QUE ALGUM DIA PODERÃO APANHAR O VÍRUS DA SIDA E DE CERTEZA QUE NÃO IRÃO GOSTAR SE ALGUÉM VOS PUSER DE PARTE POR ESTAREM INFECTADOS.


"NÃO FAÇAM AOS OUTROS AQUILO QUE NÃO GOSTAM QUE VOS FAÇAM A VOCÊS " !

A SIDA ... e a Sociedade

Como combater a SIDA

Categorias de risco da SIDA

Em linguagem médica, um grupo de risco corresponde a uma população sujeita a determinados factores ou com determinadas características, que a tornam mais sujeita a ter ou adquirir determinada doença.
Fazem parte das categorias de risco da SIDA os homossexuais , os toxicodependentes  os hemofílicos e as prostitutas.

Porquê ?
A homossexualidade refere-se a um padrão duradouro de expriências sexuais afectivas e românticas entre pessoas do mesmo sexo. Nestas relações há troca de fluiodos sexuais que são um veículo do vírus HIV. Assim, mesmo as relações homosexuais devem ser protegidas pela utilização de um mecanismo que barre o contacto de fluidos.


A toxicodependência é a dependência de tóxicos, drogas, narcóticos.
O toxicodependente é, por assim dizer, o produto mais bem acabado de uma sociedade onde progressivamente o valor dos laços e das relações afectivas se vai perdendo e que elegeu o químico e o consumo como valores de felicidade. Muitas destas drogas são administradas via intravenosa pelo que a utilização de seringas por mais do que uma pessoa torna-se extremamente perigoso, pois há contacto de sangue.

A hemofilia é o nome de diversas doenças genéticas hereditárias que incapacitam o corpo de controlar hemorragias, uma incapacidade conhecida tecnicamente como diálise hemorrágica. Estes doentes utilizam de forma frequente agulhas com as quais há que tomar as devidas precauções. A falta de glóbulos brancos no snague destes doentes obriga-os a ter que fazer transfusões frequentes, facto que pode agravar o risco de contrair a doença com uma transfusão de sangue contaminado.

A prostituição é definida como a troca consciente de favores sexuais por interesses não sentimentais, afectivos ou prazer.
As pessoas que se prostituem estão em contacto sexual com um grande número de pessoas correndo grave risco de nas relações não protegidas contrair o vírus.

Tenho medo de fazer uma tatuagem...

Há muitas pessoas com medo de fazer uma tatuagem por causa da dor e pelo medo de serem contaminadas por alguma doença como por exemplo a SIDA.
Antes as pessoas não ligavam ao facto de poderem apanhar doenças ao fazer uma tatuagem, faziam e pronto, mas com o passar do tempo foi-se conhecendo novas doenças e como se podem transmitir essas doenças e foi descoberto que através dos instrumentos com que são feitos as tatuagens pode apanhar-se doenças como a SIDA. Actualmente a maior parte das pessoas só se tatuam a profissionais e a alguém em quem confiam para não correrem o risco de serem contaminadas por alguma doença ou até de a de estragar a sua pele se o tatuador for incompetente.É muito importante saber se o tatuador desinfecta os seus instrumentos porque pode ter tatuado alguém com alguém com alguma doença e depois ir tatuar outra pessoa e automaticamente contamina essa pessoa.

CUIDADOS A TER

É necessário se fazer um no local com uma pomada que contenha o ácido dexpantenol, cuja função é a reconstituição do tecido epitelial (pele). A proteção da região tatuada de infecção e lesões também deve ser feita cobrindo com um filme plástico e, deve ser repetida, principalmente se a tatuagem for confeccionada em uma região onde possa sofrer pressões através de roupas, calçados, etc.

Além do curativo, a limpeza do local é muito importante e só deve ser realizada comágua, sabão neutro ou sabonete. Nunca devem ser utilizados produtos químicos como, por exemplo, água oxigenada, álcool, etc.

Tatuagens grandes como nas costas, além da pomada acima citada, deve fazer uso de pomadas oleosas e hidratantes com FPS 45 ou 50, principalmente se nos expormos ao sol, pois os raios solares quando incidem na pele também provocam uma reação inflamatória na pele e, essa reação inflamatória na tatuagem, faz com que ocorra uma expansão da tinta pela pele, o que, a olho nu tem-se a impressão que a mesma esta “borrada” nas linhas do desenho. Quanto mais recente a tatuagem for exposta ao sol, mais ela perderá a sua nitidez.

Deve-se também evitar o uso de sauna por um período de 7 a 15 dias após a realização da tatuagem, pois a mesma desidrata a pele e acelera o ressecamento da mesma originando a famosa “casquinha” na tatuagem, que começa a sair na segunda semana e que tem como função proteger a pele durante os primeiros dias do processo inflamatóriopós-tatuagem.

O banho de mar na primeira semana também deve ser evitado pelos mesmos motivos, além do risco de contaminação, assim como o de piscina, em virtude dos produtos químicos adicionados a água, devem ser evitados por uma semana.

Com relação ao banho diário, não há problema algum, mas a tatuagem ser lavada suavemente (sem esponjas, buchas, etc) com sabonete neutro e que o banho também não seja longo e com água muito quente.

Quanto à alimentação existe entre os tatuadores um mito de que certos alimentos como a carne de porco, comidas gordurosas (como chocolate e ovos), apimentadas e frutos do mar, interferem na cicatrização, só que até hoje não existe nada disso comprovado cientificamente.

Em compensação, os exercícios físicos devem ser praticados, com cautela e bom senso, como também as roupas de ginástica que podem lesar a tatuagem, principalmente nas 24 horas seguintes a realização da mesma.