
Sou a Maria, tenho 21 anos, vivo em Lisboa e sou uma das pessoas das que faz parte dos infectados com o vírus da SIDA.
Quando tinha 18 anos, conheci um rapaz super atraente, tinha tudo o que podia desejar num namorado, era giro, inteligente e com um bom espectacular...
Sempre que recordo o momento em que nos vimos pela primeira vez, sinto novamente aquele "frio" no estômago.
Fiquei sem reacção... Não conseguia tirar os olhos dele!
Ele era demais, era giríssimo, simpático, com um sorriso maravilhoso.
Não demorou muito tempo até que eu consegui-se que uns amigos dele, nos apresentassem e daí ficarmos íntimos foi um instante. Ainda hoje, quando penso nesse momento, tenho a certeza que nunca me ocorreu dizer-lhe para usarmos preservativos, apesar de saber que devia te-lo usado, nas relações anteriores com ele.
Na verdade, o facto de ele nunca ter falado em preservativos, fazia com que eu me senti-se privilegiada. Acho que ele me considerava especial.
Depois de dois meses passados, ele desapareceu sem deixar algum tipo de mensagem ou rasto, eu fiquei destroçada.
Perguntei por ele a toda a gente, enviei-lhe mensagens, telefonei para o único número que tinha, mas nada. Não sabia nada dele nem o que era feito dele. Sabia só que os pais tinham decidido mudar de cidade, mas ninguém sabia para onde e nem porque. Tudo aconteceu de repente e sem qualquer explicação.
Algumas semanas mais tarde, fui obrigada a ir ao hospital por causa de uma doença sem qualquer ligação aparente com este meu relacionamento, os médicos decidiram fazer exames e análises.
Foi ai que descobri que aquele meu tal namorado que era maravilhoso que tinha mesmo tudo, até mesmo o vírus HIV.
Pensei que ele também não soubesse que era portador do vírus da SIDA, e durante umas semanas andei desesperada a procura dele para o tentar avisar. Mas nada, ninguém sabia dele.
Quando o desisti de procurar, é que percebi o que se passava comigo.Pois entrei numa espiral de pânico e desespero. Tudo isso foi horrível. Foi da maneira mais dura que aprendi que não se avalia uma pessoa pelo seu aspecto, pois pode ter um olhar doce e maravilhoso e um sorriso lindo mas que também pode estar infectado por o vírus HIV ou com outras doenças transmissíveis.
Quando tinha 18 anos, conheci um rapaz super atraente, tinha tudo o que podia desejar num namorado, era giro, inteligente e com um bom espectacular...
Sempre que recordo o momento em que nos vimos pela primeira vez, sinto novamente aquele "frio" no estômago.
Fiquei sem reacção... Não conseguia tirar os olhos dele!
Ele era demais, era giríssimo, simpático, com um sorriso maravilhoso.
Não demorou muito tempo até que eu consegui-se que uns amigos dele, nos apresentassem e daí ficarmos íntimos foi um instante. Ainda hoje, quando penso nesse momento, tenho a certeza que nunca me ocorreu dizer-lhe para usarmos preservativos, apesar de saber que devia te-lo usado, nas relações anteriores com ele.
Na verdade, o facto de ele nunca ter falado em preservativos, fazia com que eu me senti-se privilegiada. Acho que ele me considerava especial.
Depois de dois meses passados, ele desapareceu sem deixar algum tipo de mensagem ou rasto, eu fiquei destroçada.
Perguntei por ele a toda a gente, enviei-lhe mensagens, telefonei para o único número que tinha, mas nada. Não sabia nada dele nem o que era feito dele. Sabia só que os pais tinham decidido mudar de cidade, mas ninguém sabia para onde e nem porque. Tudo aconteceu de repente e sem qualquer explicação.
Algumas semanas mais tarde, fui obrigada a ir ao hospital por causa de uma doença sem qualquer ligação aparente com este meu relacionamento, os médicos decidiram fazer exames e análises.
Foi ai que descobri que aquele meu tal namorado que era maravilhoso que tinha mesmo tudo, até mesmo o vírus HIV.
Pensei que ele também não soubesse que era portador do vírus da SIDA, e durante umas semanas andei desesperada a procura dele para o tentar avisar. Mas nada, ninguém sabia dele.
Quando o desisti de procurar, é que percebi o que se passava comigo.Pois entrei numa espiral de pânico e desespero. Tudo isso foi horrível. Foi da maneira mais dura que aprendi que não se avalia uma pessoa pelo seu aspecto, pois pode ter um olhar doce e maravilhoso e um sorriso lindo mas que também pode estar infectado por o vírus HIV ou com outras doenças transmissíveis.
Qualquer pessoa pode ter o vírus HIV até o rapaz mais bonito e encantador.
Agora sabia que quando fazemos relações sexuais devemos usar preservativos, não só para não engravidar mas também para nos protegermos das doenças mortais. Para mim isso tudo era tarde de mais.
Como foi a relação entre amigos e família
"Vivia numa grande cidade, num bairro onde todos se conhecem, e tive que ligar com o julgamento e ouvir nomes que me chamavam das pessoas que pesam que o vírus HIV, é uma doença de drogados.
A minha família esta a par da minha doença e apoio-me sempre.
Mas mesmo assim não queriam contar aos de fora com medo da rejeitação, e tinham razão!
Os meus amigos afastaram-se de mim, o que me costou imenso.
Perdi quase todos os amigos assim que lhes contei que estava infectada por o vírus HIV.
Só a minha melhor amiga, ficou do meu lado e me apoiou imenso, pois foi educada a não ter preconceitos e sabe que o vírus HIV/SIDA é uma doença transmitivel pelo toque.
Era horrível, ia para as aulas sozinhas, almoçava sozinha, sem amigos."
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